Mototaxistas cadastrados que trabalham em Teixeira de Freitas, reclamam da falta de fiscalização por parte da prefeitura. Muitos clandestinos exercem a atividade livremente no município.
O mototaxista Vitor trabalha há mais de oito anos. Ele reclama que tem que disputar espaço e passageiros com profissionais não regularizados. “A gente se regulamentou, pagamos à prefeitura nosso alvará, pagamos imposto alto, temos uma data limite para trocar de moto, compramos o colete, joelheira, cotoveleira. Tudo o que o município pediu e a lei federal exigiu, a gente fez. E até agora nada foi feito pelo poder público”, frisa.
A classe está reunindo com o presidente da ASMOTEF (Associação dos Mototaxistas de Teixeira de Freitas) que é a entidade que associa os mototaxistas para realizarem um protesto na casa do prefeito João Bosco.
” Não aguentamos o descaso, procuramos Calheiros, o mesmo fala que vai resolver a nossa situação e nunca resolve. Agora, iremos cobrar uma postura do presidente da classe para paralisarmos as atividades e fazermos um protesto na casa do prefeito” disse.
Outro questionamento dos mototaxistas é que a fiscalização municipal frequentemente para mototaxistas, mas não faz abordagens com os clandestinos.
” No meu ponto, o clandestino faz uma viajem por R$ 2, enquanto nós cobramos a tarifa única. Não podemos reclamar, nem criar problemas, porque buscamos evitar situações constrangedoras. O papel de fiscalizar e do poder público, não do mototaxista”.
No fim, afirmaram que a gestão está organizando para liberar outros alvarás com o apoio dos vereadores.
” Existem uma máfia na negociação dos Alvarás e tem o apoio dos vereadores que querem a ponta deles. Agora vão liberar outros pontos, prejudicando os antigos. Pagamos impostos altos e o nosso rendimento financeiro mensal está caindo” reclamou.
FONTE: N3