Uma vaca, de aproximadamente três a quatro anos, há cerca de dois meses anda pelas ruas da cidade causando transtornos por onde passa. Diferentemente dos demais indivíduos de sua espécie, este tem preferência pela noite; o animal aproveita o silêncio noturno para aprontar das suas e o que se vê, no dia seguinte, são sacos de lixo rasgados e o conteúdo espalhado pelas calçadas e ruas do centro da cidade.
Às sextas-feiras a vaca tem por hábito adentrar o espaço no Centro de Abastecimento e ali despejar seus dejetos num claro desafio à fiscalização. Quando os feirantes chegam, pela manhã, o local está totalmente tomado pelo estrume, gerando desconforto tanto para feirantes como para as famílias que ali chegam para fazer suas compras.
O interessante é que ninguém assume a propriedade do animal e a responsabilidade de confiná-lo. O estrago já se transformou em motivo de gozação, chacota e até piada: segundo Tuta, do Bar do Gordo, “essa vaca foi treinada pelo dono, que deve ser alguém que faz oposição à atual gestão, poisa o que parece, a solta de propósito para bagunçar a limpeza urbana...” diz, com ar sarcástico...
Brincadeiras à parte, o fato é que a vaca está sendo bastante inconveniente, promovendo sujeira por onde passa e se torna necessária a adoção de medidas no sentido de coibir sua ação. Além de sujar a cidade, o animal pode também contribuir para a proliferação de doenças infecto contagiosas, caso não esteja devidamente imunizada e sem monitoramento sanitário.
O proprietário do animal também deverá ser localizado para tomar as medidas cabíveis, pois ele também é responsável e o animal andando por ai à solta poderá causar acidentes no trânsito, o que, em última análise, poderá gerar prejuízos a terceiros. Essa vaca já foi vista e fotografada durante as madrugadas, andando pelas vias públicas, sendo inclusive, alvo de comentários em redes sociais, a exemplo do Facebook.
Por Alício Souza
