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Bancos podem entrar em greve a partir do dia 6 de setembro

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Mais uma negociação em vão, embora o Comando Nacional dos Bancários tenha se esforçado para que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) apresentasse uma proposta digna. A rodada, realizada na tarde desta terça-feira (30/08), foi marcada pela intransigência. Os bancos reafirmaram que não abrem mão do modelo de reajuste - de 6,5% mais abono de R$ 3 mil. Os trabalhadores pedem 14,78%. Sem acordo, a greve é inevitável.
 
O calendário está definido e os bancários devem se organizar para participar e fazer um movimento forte. Quinta-feira (01/09), às 18h30, tem assembleia geral no Ginásio de Esportes do Sindicato da Bahia, na ladeira dos Aflitos. A orientação é para que a proposta da Fenaban seja rejeitada e a paralisação por tempo indeterminado aprovada. Sendo assim, a partir de terça-feira (06/09), a categoria entra em greve.
 
Sindicato dos Bancários da Bahia 
 
Mas, um dia antes, na segunda-feira (05/09), tem nova assembleia para organizar o movimento. Os trabalhadores devem aderir em massa à paralisação. Até porque sabem que os bancos podem atender as reivindicações, que, diga-se de passagem, vão bem além de reajuste salarial.
 
As empresas negam ainda a ampliação do quadro de pessoal para reduzir as filas, não garantem investimento em segurança nas agências, nem asseguram melhores condições de trabalho. Sobre as cláusulas sociais sinalizaram apenas a possibilidade de estender a licença paternidade, mas só em 2017. Aceitaram também discutir o programa de retorno ao trabalho e a transferência em caso do sequestro.
 
A greve é a saída para enfrentar a postura arbitrária do setor mais lucrativo país, que no primeiro semestre lucrou R$ 29,7 bilhões. Quem declara é o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza. "A mobilização é a maior arma que temos para vencer a força dos bancos na mesa de negociação. Só a participação de todos pode garantir avanços". O presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos, reforça a necessidade do apoio da população, também vítima da ganância das organizações financeiras.  
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