Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

Medeiros Neto

Dois inquéritos tramitam em razão da morte do agente de saúde Júnior Muniz, assassinado com 5 tiros em Medeiros

Imagem de destaque da notícia

Dois inquéritos foram abertos para apurar a morte do agente de saúde medeirosnetense, Sandro Júnior  Muniz, mais conhecido como “Júnior Boião”, de 28 anos, morto com cinco tiros na madrugada de segunda-feira do dia 22 de maio, na cidade de Medeiros Neto, um da Polícia Civil e outro da Polícia Militar que é apurado sob o comando do coronel Marcelo Luiz Brandão Teixeira, comandante do CPR Sul – Comando de Policiamento Regional no Sul e Extremo Sul da Bahia, com sede em Itabuna.


Tanto a Polícia Civil, quanto a Polícia Militar, apontam um policial militar como o autor da morte de “Boião”, mas o fato entra numa encruzilhada quando foi apontado um nome de um policial e é outro o suposto autor.

 

Depoimentos


Ouvido pelo delegado William Silva Telles que deu início as investigações, um dos tios da vítima que é advogado, disse que embora tenha visto e ouvido o primeiro disparo contra o sobrinho, não pode reconhecer a pessoa apontada por seu outro sobrinho, pois era madrugada e estava sem óculos. No dia em que entrevistamos o delegado William, o sobrinho sobrevivente que é menor disse que só falaria em juízo e na presença de representantes do Ministério Público.


Vários prints de Whatsapp que circula nas redes sociais e visto por esse jornalista aponta um outro policial como autor dos tiros que ceifou a vida de “Boião” e que o apontamento do nome de um policial, se dá possivelmente por conta do comentário da vítima na manhã do dia anterior que teria dito a familiares que tal policial estaria na cidade para matá-lo, e as suspeitas reforçaram em razão do acompanhamento desse policial em cerca de três lugares diferentes durante o domingo anterior a segunda-feira de sua morte.


Embora já haja cópia da oitiva do irmão menor da vítima que fora ouvido em Salvador, até o fechamento da edição não havíamos conseguido ter acesso a mesma.


Acusações


O policial militar Marcone Dourado, integrante de uma guarnição que promoveu uma abordagem horas antes na vítima e no seu irmão e foi acusado publicamente pela família da vítima de ter agredido e provocado hematomas no irmão do rapaz e perpetrado a morte, terminou não figurando mais como acusado do crime contra o agente de saúde. Inclusive foi inocentado pelo irmão da vítima, que reconheceu outros dois policiais como suposto autores da morte do seu irmão e não o PM Dourado que horas antes lhes promovera uma abordagem que culminou num desentendimento seguido de agressão.


Com a identificação dos militares envolvidos no caso, o comandante da 44ª CIPM de Medeiros Neto, major Ivo Leão, encaminhou o caso para que seja apurado sob o comando do coronel Marcelo Luiz Brandão Teixeira, comandante do CPR Sul, objetivando assegurar a imparcialidade dos fatos por meio do Inquérito Militar já instaurado pela PM.
Já o delegado William Telles que responde interinamente pela Polícia Civil de Medeiros Neto, remeteu o inquérito, após os procedimentos iniciais para a delegada Valéria Fonseca, coordenadora da 8ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil em Teixeira de Freitas, para que o caso saia do foco do problema e também seja concluído e defina sobre o indiciamento com total lisura pelo comando da Polícia Judiciária.


Tanto o Inquérito Militar, quanto o inquérito da Polícia Civil identificam o suposto autor dos tiros que mataram o agente de saúde Júnior Nunes Muniz, 28 anos, e a pessoa que dirigiu o carro preto para o atirador.
Segundo informações colhidas pela reportagem, tanto o inquérito da Polícia Civil, quanto o Militar deve ficar prontos em 10 dias, quando possivelmente serão apontados os nomes dos envolvidos no crime de Júnior Boião.

Jornal Alerta

Comentários

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis