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Extremo Sul

Cuidado no Carnaval: misturar energético e álcool pode levar à morte

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Com a chegada do período de festas de carnaval, o consumo de bebidas e drogas ilícitas cresce bastante, gerando um alto índice de ocorrências nos prontos-socorros brasileiros. Um dos grandes vilões do carnaval é a bebida energética. Rico em taurina – aminoácidos sintetizados em laboratório – cafeína e açúcar, o energético estimula o metabolismo, com a finalidade de fornecer energia e diminuir as sensações de cansaço e sono.

Especialistas alertam para a arritmia e seus sintomas

A composição da bebida, muitas vezes misturada com álcool é uma combinação perigosa, pois contém substâncias capazes de atingir o córtex cerebral, inibindo a ação da adenosina, um neurotransmissor que induz ao sono e, assim, provocando episódios de taquicardia, que podem até levar ao óbito.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a ingestão média diária de taurina entre os consumidores de energéticos é em média de 0,4 gramas, aumentando para cerca de 1,0 g entre os mais assíduos. A concentração da substância dominante contida na bebida é mais elevada que a quantidade encontrada em outros produtos. Em resolução estabelecida também pelo MS, o limite máximo de taurina como ingrediente para o composto pronto para consumo é de 400 mg/100 ml.

De acordo com a Dra. Edna Oliveira, médica Cardiologista e Eletrofisiologista do ICTCOR – Instituto do Coração de Taguatinga – DF, a bebida alcoólica por si só, já estimula o coração, aumentando a frequência cardíaca e junto com a bebida energética, aumenta mais ainda as chances de arritmia e de fibrilação artrial, causando a chamada “Holiday Heart Syndrome, ou Síndrome do coração pós feriado”, ou seja, os danos causados ao coração após o consumo desenfreado de substâncias nocivas ao organismo.

O problema mais recorrente durante esse período são as arritmias cardíacas, afirma o Cardiologista José Sobral Neto. “As arritmias caracterizam-se por palpitações, sensações de desmaio e tonturas, portanto, em caso de mal estar ou sintomas deste tipo, o paciente não pode hesitar em procurar um cardiologista”, explica o especialista.

 

 

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